Prazer, sou o Paulinho Franco e, sempre que possível, vou compartilhar conteúdos sobre viagem aqui no Fuja! E aí vai meu primeiro texto…
Voltando de Punta Cana, República Dominicana (em breve conto tudo o que fazer por lá), Lari (minha esposa) e eu tivemos uma parada de 10 horas em Montevidéu em um domingo gelado, com temperatura entre 7ºC e 10ºC.
Fomos um pouco despreparados, confesso. Ao passar pela imigração, no desembarque,
serviços de táxis tomam conta do local. Fomos ver o preço após trocar alguns dólares por
pesos uruguaios e nos assustamos! Um táxi do aeroporto ao centro histórico sai pelo valor de fucking US$ 100. Uma facada. Pensamos: “vamos ter que ficar no aeroporto”.
Procuramos, procuramos, procuramos e alguns minutos depois encontramos um traslado ida e volta para o centro pelo preço de US$ 54. Fomos nessa.
– O transfer fica logo na área de desembarque. Ao sair, olhe para o lado direito, é o primeiro guichê.
– O táxi é caro, pois o aeroporto não fica em Montevidéu. Ele está em uma cidade satélite
chamada Ciudad de La Costa.
Logo quando você entra na van (tinham mais quatro pessoas com a gente), o motorista pergunta para os passageiros onde vão desembarcar para montar o roteiro. Fomos os últimos a descer, pois escolhemos o Teatro Solis (no centro histórico), o que foi muito bom, demos um rolê legal por Montevidéu e conhecemos alguns bairros, mesmo que de van.
Um lembrete importante: no domingo, quase nada abre em Montevidéu. Quase nada, mesmo. Encontramos apenas postos de gasolina, dois mercadinhos e um McDonald’s.
Seguimos este roteiro:
- Teatro Solis – construído em 1856.
- Plaza Independencia – praça central do lado do Teatro Solis.
- Estátua de General Artigas – herói da luta pela independência do Uruguai em 1825.
- Puerta de La Cidadela – pedaço da antiga muralha da época da independência.
- Mercado del Puerto – local para experimentar carne típica uruguaia (fecha aos domingos).
- Rio de La Plata – rio que divide Uruguai e Argentina.
Quando disse que fomos despreparados, digo com muita certeza. Pois, simplesmente andamos pelo centro sem rumo. Pensamos: “ah, esta rua é bonita, vamos entrar aqui”. E, no fim das contas, foi ótimo!
Lembra que disse que nada abre aos domingos em Montevidéu? Pois é. Tomamos café da manhã no McDonald’s. O valor é bem parecido com o do Brasil e a comida, também. Eles só não colocam sal na batata.
A van nos buscou às 14h, pontualmente, em frente ao Teatro Solis. Você fica com o WhatsApp da empresa caso haja algum imprevisto ou queira adiantar a volta e o centro da cidade tem wi-fi público quase em sua totalidade. Fizemos amizade com o motorista Aguilar, apaixonado pelo Brasil, que ainda deu uma paradinha no letreiro famoso de Montevidéu, que fica às margens do Rio de La Plata, antes de irmos ao aeroporto.
Resumindo: mesmo de domingo, é possível dar um rolê legal por Montevidéu em uma escala de, pelo menos, seis horas. Menos que isso é arriscado. Com mais preparação, é possível ainda conhecer o Estádio Nacional ou o Campeón del Siglo (que fica próximo ao aeroporto), porém, a temporada 2018 do Campeonato Uruguaio já havia acabado (Peñarol campeão). Os uruguaios respiram futebol e são completamente patriotas. Há bandeiras da Celeste espalhadas por toda a capital.
Então, é isso! Aproveitem Montevidéu e até a próxima!